sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Botão de Bronze

Duma assentada o jogador ganhou 16 botões.
No Jogo do Botão, ora se ganha, ora se perde, com alguma facilidade.
Cada jogador coloca um botão no cimo do pino. Afasta-se até ficar a uma determinada distância, previamente combinada entre todos os intervenientes. E daí lança a malha de pedra, arranjada a seu jeito, na direcção do pequeno fragmento de pau, carregado de botões.
Aquele jogador, que nos últimos tempos não havia maneira de arrancar uma boa jogada, desta vez, saiu-se das cascas, causando enorme admiração no seio do seu grupo de amigos e família.
O júri, que reuniu no final da sessão, atribuiu-lhe o Botão de Bronze, estatueta seleccionada para contemplar o desempenho de quem se destacar em cada sessão.
Finalmente foi quebrado o enguiço da miséria que vinha sendo a sua habitual prestação.
Está asssim relançado o duríssimo campeonato, que se disputa há cinco meses.
A exigência sobe de tom.
A equipa técnica está agora em condições de alargar a frente de ataque.
O preparador físico do recém-premiado insiste nos execrcícios básicos que intensificam a sua endurance.
É preciso estar atento a todas as manobras dos adversários, que não dormem.
O jogo está cada vez mais vivo e animado.
Imaginem que, após aquele brilharete, o jogador pensa que poderá alcançar o Botão de Prata, e, quem sabe, talvez o de Ouro.
Hum?!
Nunca se sabe.
É um jogo!
Há jogos da vida que, tantas e tantas vezes, nos fazem sonhar.
E, desta feita, por que não?

domingo, 14 de fevereiro de 2010

a torto e a direito

TVI24horas.
Debate de ideias. Orientadora: Constança; intervenientes/convidados: Francisco José Viegas, Teixeira da Mota (TM) e Coutinho (salvo erro). Hoje o programa foi dedicado à questão das escutas e tudo o que anda à sua volta, designadamente as revelações do semanário "Sol" e as providências cautelares com vista a impedir a saída do último jornal.
Interessante o debate. No calor da discussão, foram tão frequentes as interrupções, quer por parte dos intervenientes/convidados, quer por parte da própria jornalista, que prejudicou manifestamente o esclarecimento das ideias debatidas.
Lamentável a preocupação de TM em reiterar a sua afirmação de que o primeiro ministro não se deve demitir. Foi a única afirmação que ninguém interrompeu.
No final, aconselhamento de livros.
Apesar de tudo, um bom programa.
Fico atento.
Celso Costa