As árvores das ruas são para dar sombra e despoluir o meio urbano
(...) A quantidade de oxigénio (O2)
necessária para a vivência saudável
de um indivíduo da espécie humana num espaço urbano é correspondente ao oxigénio produzido por
uma superfície foliar de 150 metros
quadrados. Feitos os cálculos, verifica-se que cada indivíduo necessita, teoricamente, de 40 metros
quadrados de espaço verde num
ambiente urbano. Desta área, corresponderão, para cada habitante,
dez metros quadrados de espaço
localizado próximo da respectiva
habitação, até um raio de acessibilidade de 400 metros, sendo os
restantes 30 metros quadrados por
habitante destinados ao espaço verde integrado na estrutura verde
principal do agregado populacional. Não me parece que haja qualquer cidade portuguesa nestas
condições, embora o Funchal seja,
quanto a mim, a cidade portuguesa
que mais se aproxima do espaço
verde ideal num ambiente urbano
e Viseu a cidade portuguesa com
maior área relativa de artérias urbanas arborizadas.
Actualmente, já existem amplos
parques verdes urbanos em Portugal, como, por exemplo, o de Chaves, o da Boavista no Porto, o Parque do Fontelo em Viseu, o Choupal
em Coimbra, o Parque Florestal de
Monsanto, em Lisboa, o Parque
Urbano do Seixal e o Parque da Paz
em Almada, o melhor deles todos,
na minha opinião.
Em vez de se diminuir a verdura
nos agregados urbanos e arredores, ela tem de ser aumentada, de
modo harmonioso e artístico, para
que as cidades, vilas e aldeias
sejam saudáveis. - citação do artigo publicado no jornal PÚBLICO, Domingo 11 de Abril de 2021, Jorge Paiva, Biólogo
Vamos lá a ganhar ânimo para reactivar este blogue! Bem precisamos quem nos escreva "A partir da Lua"! Beijo
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