Sernancelhe, sábado, numa noite de fim de Verão.
Sobe ao palco o Duo de Sousa, com guitarra portuguesa e clássica, que nos brinda com um som intenso, límpido e cristalino, perfeitamente adequado ao rigor e exigência dos momentos iniciais de um grandioso concerto!
Segue-se-lhe a actuação da “Guitarrofonia", um ensemble de guitarras constituído por alunos e professores de diversos Escolas do Ensino Especializado da Música.
Interpreta, de forma sublime, “The Typewriter”, obra de Leroy Anderson, em que o instrumento/solo é uma máquina de escrever. O som da máquina combina maravilhosamente com o das guitarras! Nunca visto!
E, com este espectáculo, encerrou o 13º Concurso e Festival de Guitarra Clássica – 2011 (de 7 a 10 de Setembro).
É sempre um prazer regressar a uma terra que se orgulha de manter bem vivas as tradições. Vila cheia de pergaminhos históricos, com pelourinho, igreja matriz de traça românica, muralha do antigo castelo, solares e outros edifícios medievais muito bem conservados.
O auditório encheu por completo. Muita gente nova, crianças e famílias inteiras marcaram presença!
Noite mágica que, por breves instantes, transformou aquele lugar de música e encantamento no centro da terra!
Fico á espera que ilumine e transforme também as mentes dos responsáveis pela cultura deste país.
- Quando será que se convencem que os acontecimentos deste género e envergadura precisam de ser mais apoiados?
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
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Infelizmente nunca. Os responsáveis por este país não querem um povo culta. São um perigo para eles.
ResponderEliminarUm abraço e uma boa semana
Realmente, espectáculos assim não se deviam deixar perder.
ResponderEliminarBeijos
É o país que temos, pára para um jogo de futebol, tudo o resto é secundário...
ResponderEliminarBjs
Sernancelhe é muito bonito e com música ainda mais!
ResponderEliminare não é preciso muito dinheiro para acontecer arte
apoiar e desenvolver é ser criativo, é dar a volta às dificuldades, é participar
um abraço
manuela
Um daqueles raros momentos em que ficamos cheios. Damos de beber à alma e ficamos saciados, quando assim acontece, quase por um ano inteiro. Num recanto deste rectângulo à beira-mar plantado, cheio de História e de respeito pela mesma,acontecem momentos culturais ímpares e há que pedir auxílio, apelar para o bom senso de quem tem o pelouro da cultura para que o apoio chegue a tempo de dar continuidade a acontecimentos deste tipo.Beneficiam os locais, residentes ou não,os não residentes, forasteiros, que tanto anseiam por uns bons dias de férias. Bem-hajas!
ResponderEliminarBeijinho
Esses acontecimentos são de suma importância...momentos em que todos têm a oportunidade de beber pela mesma taça, as pérolas oferecidas...e por isso merecem todo o apoio...
ResponderEliminarObrigada pela visita...na montagem que viste....a repetição da figura não é igual, o tamanho muda mesmo...:) não é ilusão óptica...:) Tudo é pensado para parecer o que na realidade não é!!! O sorriso não muda, mas a posição e o tamanho sim,mudam.
E dá imenso trabalho!!!
Bom domingo
Beijo
Ainda bem...isso foi bom...
ResponderEliminarSoubesse eu mais cedo...
Afinal somos de perto...daqui... aí...é um instantinho!