Mário Laginha, a propósito do lançamento do disco Terra Seca (música interpretada pela
nova formação Mário Laginha Novo Trio),
foi questionado pela Antena 2* sobre como definiria a música de Bach.
A pergunta não obteve resposta imediata e gerou um prolongado silêncio, que viria a ser quebrado pela significativa revelação:
“Não
acredito em Deus… se tivesse que definir a música de Bach diria que ela é …
Deus”.
*Programa Império
dos Sentidos, manhã de 17 de Setembro de 2013
Estive, no início deste mês, a escutar Mário Laginha no paradisíaco ambiente de Sintra. Se eu tivesse que o definir, diria que ele é uma das mãos de Deus.
ResponderEliminarObrigada por este bocadinho
Poderia mesmo sê-Lo! Também assim o considero...
ResponderEliminarBj
Enquanto foi composta Deus habitou Bach ! :)Beijo grande Petrus
ResponderEliminarPN
Um executante divinal. Também gosto muito de o ver/ouvir tocar. Sobre as suas mãos terão pousado as de Deus. Bjo
ResponderEliminaracredito em Deus e a música de Bach é-O, sem sombra de dúvida
ResponderEliminarum abraço
Querido amigo,
ResponderEliminarFoi muito bom reencontrá-lo em 'fragmentos', embora por motivos que a todos paralisou :-(
Mário Laginha, considero-o o músico mais completo da nova geração. Não tem fronteiras, como a música não deve ter.
É um intérprete de grande sensibilidade, na música clássica, bem como no jazz. Já ouvi ao vivo, nas duas vertentes, mais do que uma vez. E sempre saio com a alma cheia.
Tem variações sobre música de Chopin,o álbum 'Mongrel' que ouvi em primeira audição na Casa da Música, e que me deixou recolhida ao longo de todo o concerto. Ouvi-o no seu concerto para piano e orquestra. Não perco nenhum dos seus concertos, por aqui quer clássico, quer jazz.
E no jazz se debruça com a sensilibidade de um clássico.
Na música mergulha, a música o submerge. A música toma conta da sua interioridade. Também Sassetti me deixa grande saudade. Os dois se complementavam muito.
Espero que esteja bem!
Um abraço amistoso,